Rios voadores da Amazônia
- italo prota de sa
- 4 de jan.
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Atualizado: 26 de jan.
Para variar, tudo começa com o sol. “Rios voadores” é uma expressão utilizada para definir nuvens muito densas formadas na América do Sul. Num primeiro momento o calor do Sol faz evaporar a água do oceano Atlântico perto da Linha do Equador e formam-se nuvens de vapor muito densas. Os ventos as deslocam para o continente e, ao passar sobre a floresta, ela faz chover e, ao mesmo tempo, capta água decorrente da evapotranspiração da floresta. Como são (ou eram) milhões de árvores, esta troca é gigantesca. Continuando seu trajeto, as nuvens chegam até os Andes e formam a sua neve e alimentam as nascentes que formam, entre outros, o Rio Amazonas.
Como a Cordilheira dos Andes é muito alta, as nuvens retornam e vão levar chuvas para o Sudeste, Centro-Oeste e Sul do Brasil. É graças a este fenômeno que estas regiões são as mais produtivas da agropecuária brasileira.
Conforme a Floresta Amazônica vai sendo desmatada, pode se chegar a um ponto onde as chuvas no Brasil, nas regiões citadas, se reduzam muito e poderemos ter, frequentemente, secas muito severas como as de 2023 e 2024.
Finalmente, os Andes estão recebendo menos neve e isto pode prejudicar até as nascentes de rios nas cordilheiras.
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