Plásticos
- italo prota de sa
- 4 de jan.
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Atualizado: 6 de jan.
Em vermelho são os átomos de carbono (10), cinza são os de hidrogênio (8) e em azul são os de oxigênio (4).
Os plásticos estão sendo fabricados, principalmente, com petróleo e gás natural porque eles contêm carbono (ele de novo) em grande quantidade. Todavia, podem ser feitos com outras matérias primas, por exemplo o etanol. Como o petróleo é uma das principais matérias primas, a turma da OPEP defende com unhas e dentes a fabricação a partir de petróleo e gás.
A garrafa “PET”, mero exemplo, é fabricada com um polímero plástico derivado do petróleo chamado Polietileno Tereftalato, daí o apelido de “PET”. Porém, o polietileno tem várias utilidades: fibras de tecido, cerdas de vassouras, embalagens diversas e etc.
Existem seis tipos de plástico identificados. Os mais conhecidos são o PET, o PVC que todos ouvimos falar (tubos de PVC), o poliestireno (talheres, pratos etc.) e o polipropileno (resistente ao calor). Além dos seis tipos, a classificação adotada inclui o sétimo grupo chamado “outros”.
De um modo geral, são baratos, leves, flexíveis e quase todos podem ser reciclados. Porém, o que está ocorrendo é um descarte sem controle e o mundo está infestado de plástico na superfície terrestre, nos rios, lagos e oceanos. Um problema extra é que eles se transformam em microplásticos ou nanoplásticos.
Em dezembro de 2024, a 5ª sessão do Comitê Intergovernamental de Negociação (INC-5), em Busan, na Coreia do Sul, também fracassou em apresentar o tão esperado tratado global contra a poluição por plásticos. É mais uma tentativa de proteger o meio ambiente que deu em nada assim como a COP 29 em Baku no Azerbaijão. Tanto em Busan quanto em Baku, aplica-se muito bem a frase do Barão de Itararé: “de onde menos se espera é que não vem nada mesmo”.
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