Petrobras
- italo prota de sa
- 9 de jan.
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Atualizado: 14 de jan.
A Petrobrás é uma empresa de petróleo de primeira linha, pena que extrai petróleo e gás. Na realidade falta atitude do Governo Federal para impor uma mudança estratégica de reduzir a extração de combustíveis fósseis e desenvolver fontes alternativas de energia (solar, eólica, biomassa, hidrogênio etc.).
Vou analisar apenas dois pontos importantes na extração de petróleo e gás (em azul foram extraídos de relatórios da Petrobrás):
Primeiro, a extração de combustíveis fósseis provoca emissões fugitivas e outras emissões. Segundo a empresa, de 2009 até 2023 essas emissões foram reduzidas em mais de 50% e isto é ótimo. Poços de Tupi e Búzios (pré-sal) têm uma taxa de emissão de 9,9 kg de CO²eq/barril e 10,2 kg de CO²eq/barril respectivamente . Estes últimos são projetos
mais recentes e mais eficientes.
Em relação às emissões fugitivas (metano), as empresas usam queimar o metano na saída dos poços porque a combustão libera água e gás carbônico que tem um potencial de aquecimento 28 vezes menor. Isto é conhecido como “flare” e é uma boa. Melhor ainda é não ter vazamentos e, segundo a empresa, os novos projetos têm “flare” de rotina igual a zero. Só deve ser usado em situações emergenciais.
O outro grande ponto é a captura e armazenamento de gás carbônico.
CCUS é a sigla, em inglês para Carbon Capture, Utilization and Storage. Em português, Captura de Carbono, Utilização e Armazenamento. É uma tecnologia de capturar o gás carbônico e utilizá-lo ou armazená-lo em local seguro. No caso, é uma reinjeção nos espaços geológicos criados pela extração de petróleo ou gás (maravilhoso). Já foram armazenados cerca de 54 milhões de toneladas até 2023 e a meta é armazenar mais 13 milhões por ano até 2025. Como pode ser visto na imagem, é o maior projeto de CCUS em operação no mundo.
O processo de CCUS, fora das petrolíferas, é uma excelente alternativa para a redução da concentração de gás carbônico na atmosfera. Isto já está sendo testado por empresas privadas em diversos países. Pode vir a ser um novo negócio para a Petrobrás ou outra empresa para vender créditos de carbono.
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