A matemática do aquecimento global
- italo prota de sa
- 15 de jan.
- 2 min de leitura

O gráfico mostra a evolução da concentração de gás carbônico na atmosfera desde 800.000 anos antes de 1950(BP). Ele parece meio complicado por isto vou explicar. A linha horizontal, de 800 até 0, mostra de 800.000 ano atrás até o Zero, que é 1950. Até este ponto, os valores foram estimados com base em núcleos de gelo extraídos de camadas de gelo na Antártica e na Groenlândia com profundidade até 3 km.
Em todos os anos passados a concentração de carbono oscilou entre 170 e 300 partes por milhão (PPM). EM 110.000 BP, começa a cair a concentração e marca o início da última glaciação (era do gelo) que termina em 20.000 BP. Nesta época cerca de 26 milhões de quilômetros quadrados da atual superfície terrestre estavam cobertos de gelo.
As grandes oscilações de temperatura pela qual a Terra passou tiveram origens em outros fenômenos que não a concentração de gás carbônico: órbita da Terra, radiações solares, grandes erupções vulcânicas etc.
1911 é ano em que se tem as primeiras medidas oficiais da concentração de gás carbônico e 1958 é o ano da instalação de uma estação de medição de gás carbônico em Mauna Loa e é referência nesta tarefa até hoje.

O próximo gráfico mostra a evolução da concentração de gás carbônico a medida partir de 1958.

Neste último gráfico, em apenas 60 anos a concentração passou de 320 PPM para 420 PPM. É um aumento igual ao que acontecia em 60000 anos. Este é o problema: a rapidez da mudança.
A “normalidade” da concentração deve ser em torno de 300 PPM. Desta forma, no futuro a humanidade terá que capturar gás carbônico e armazená-lo em algum lugar fora da atmosfera. Não será uma tarefa fácil, mas não há outrasalternativas.
Saiba mais:
Commentaires